Caçada no mato da vida
Pelas armadilhas dos imperativos sociais
Esfolada ao rubro das mãos bravas
Temperada aos temperos azedos
Pendurada na vergonhosa grelha
E assada no lume de submissão e humilhação...
Servida à moda da masculinidade
Na mesa repleta de detalhes sociais
Vai engolindo sem mastigar o guloso homem
Vestido de machismo
Casaco comprado na loja
De seu orgulhoso nascimento
Engolida ao gozo paladar sem justiça
E vomitada quantas vezes necessárias
Aos olhos nus da sociedade
Vai enchendo a pança o homem guloso
No orgulho de ser macho
Na mesa repleta de poderes misteriosos
Que fazem da mulher
A carne fraca…
sábado, 7 de novembro de 2009
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