terça-feira, 2 de março de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Mulher
Enfeitiçadas no canto do verbo
Que a cantas lacrimejando ou sorrindo
Encurralada no curral da inferioridade
Tanto no passado quanto no presente
Sempre prisioneira e escrava
Da astuta e avidez
Masculinidade social
Que reveste este ser
Em poderes ditos superiores
Apenas para dominar-te e escravizar-te, mulher…
Que a cantas lacrimejando ou sorrindo
Encurralada no curral da inferioridade
Tanto no passado quanto no presente
Sempre prisioneira e escrava
Da astuta e avidez
Masculinidade social
Que reveste este ser
Em poderes ditos superiores
Apenas para dominar-te e escravizar-te, mulher…
sábado, 7 de novembro de 2009
Carne Fraca
Caçada no mato da vida
Pelas armadilhas dos imperativos sociais
Esfolada ao rubro das mãos bravas
Temperada aos temperos azedos
Pendurada na vergonhosa grelha
E assada no lume de submissão e humilhação...
Servida à moda da masculinidade
Na mesa repleta de detalhes sociais
Vai engolindo sem mastigar o guloso homem
Vestido de machismo
Casaco comprado na loja
De seu orgulhoso nascimento
Engolida ao gozo paladar sem justiça
E vomitada quantas vezes necessárias
Aos olhos nus da sociedade
Vai enchendo a pança o homem guloso
No orgulho de ser macho
Na mesa repleta de poderes misteriosos
Que fazem da mulher
A carne fraca…
Pelas armadilhas dos imperativos sociais
Esfolada ao rubro das mãos bravas
Temperada aos temperos azedos
Pendurada na vergonhosa grelha
E assada no lume de submissão e humilhação...
Servida à moda da masculinidade
Na mesa repleta de detalhes sociais
Vai engolindo sem mastigar o guloso homem
Vestido de machismo
Casaco comprado na loja
De seu orgulhoso nascimento
Engolida ao gozo paladar sem justiça
E vomitada quantas vezes necessárias
Aos olhos nus da sociedade
Vai enchendo a pança o homem guloso
No orgulho de ser macho
Na mesa repleta de poderes misteriosos
Que fazem da mulher
A carne fraca…
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